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Contacto com os povos do Mediterrâneo

Influência dos povos do Mediterrâneo

Os povos peninsulares do sul foram os que mais benefícios tiveram  com os povos do Mediterrâneo. Estes transmitiram-lhes alguns aspectos da sua cultura: o alfabeto (escrita fenícia), novas técnicas de artesanato, o uso da moeda nas trocas comerciais, usos e costumes.

moeda fenícia

moeda grega

vaso grego

Ainda hoje encontrámos vestígios da sua passagem pela Península Ibérica, através de objectos de cerâmica, moedas, vasos de vidro e locais  de culto. A esses vestígios damos o nome de documentos históricos.

Os Povos do Mediterrâneo na Península Ibérica

Contactos com Povos do Mediterrâneo

O subsolo da Península Ibérica era rico em minerais, como o cobre, o ferro, a prata e o ouro. Essas riquezas atraíram outros povos que faziam comércio através do  Mar Mediterrâneo.

Os Fenícios, os Gregos e, mais tarde, os Cartagineses, povos mais evoluídos, entraram em contacto com as populações penínsulares. Vinham vender os seus produtos (artigos de cerâmica e de vidro, objectos de adorno, tecidos e perfumes) e em troca levavam minérios (cobre, prata, ouro), produtos agrícolas e peixe.

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Celtas e Iberos - jogo

Celtas e Iberos

Os Celtas e os  Iberos tinham características físicas e costumes diferentes. Os Celtas eram altos, com pele e olhos claros, eram guerreiros e queimavam os seus mortos. Fixaram-se no Norte e Oeste da Península Ibérica. Os Iberos tinham estatura média e eram morenos. Costumavam enterrar os seus mortos e fixaram-se no Sul e Este, dedicando-se à agricultura e à pastorícia.  Com o passar do tempo, acabaram por se misturar. Uma das tribos mais importantes foi a dos Lusitanos, que ocupava a região entre os rios Douro e Tejo.

Iberos, Celtas e Celtiberos

Muito tempo depois a vida dos povos que habitavam a Península Ibérica foi-se transformando, devido à chegada de novos povos. Os Celtas, vindos do centro da Europa, chegaram cerca de 600 anos antes de Cristo e já conheciam a técnica do ferro, e os Iberos, vindos provavelmente do Norte de África, usavam armas de bronze.Os Celtiberos, também povos invasores, fixaram-se nas zonas montanhosas do interior da Península Ibérica.
Estes povos estavam divididos em numerosas tribos, lideradas por um chefe. Viviam da agricultura e da criação de gado e da pesca na costa marítima. Dedicavam-se ao fabrico de objectos de metal, principalmente os Celtas. Os Iberos, que se fixaram junto do litoral Mediterrâneo, tinham uma civilização mais evoluída, porque contactavam com povos comerciantes do Mediterrâneo.

Passatempos - podes aprender brincando

http://www.ribatejo.com/hp/passatempos/mostra_actividade.asp?cod_passa=207

 http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/3.agro_pastoris_cloze.htm

http://www.prof2000.pt/users/maria_soa/excomunidades1.htm

O Culto da Natureza e o Culto dos Mortos

Como agricultor e sedentário, o Homem estava muito dependente da Natureza. A chuva, o sol e o vento podiam ser benéficos ou destruir as culturas. Começou então a adorar essas forças da Natureza, prestando-lhes culto e oferecendo-lhes animais e produtos. Para exercer os seus rituais construiu, com grandes pedras (megalítos), os seus locais de culto - os cromeleques e os alinhamentos.

Para prestar o culto aos seus mortos, o homem deste período construi, também com grandes pedras, antas ou dólmens, onde os enterrava. Os dólmens eram sepulturas colectivas onde os mortos eram colocados em posição fetal (como o bebé na barriga materna) junto com os seus adornos. Pensavam que assim ele poderia renascer.

 Também colocou grandes pedras ao alto, para marcar o seu espaço territorial. A essas pedras chamamos menhires ou menires.

Vê uma citânia na Península Ibérica

As Comunidades Agro-Pastoris

Os primeiros aldeamentos das comunidades agro-pastoris chamam-se castros ou citânias. Podemos encontrar alguns vestígios destes em Portugal. As casas eram, geralmente, redondas, e cobertas de colmo. As aldeias eram cercadas por muros, para defesa da comunidade.
Observa as imagens.

As Comunidades Agro-Pastoris

Passou o tempo e o clima da Península Ibérica alterou-se, passando a ser mais quente e seco. Alguns animais desapareceram, como a rena e o mamute, que eram a base da alimentação do homem primitivo. O homem descobriu a domesticação dos animais e dedicou-se à pastorícia,e descobriu a agricultura.
Como lançou as sementes à terra, teve de esperar pelas colheitas. Tornou-se então sedentário, ou seja, passou a viver permanentemente no mesmo lugar. Construiu habitações mais resistentes para suportar os difíceis meses do Inverno.

Surgiram, assim, os primeiros aldeamentos, perto dos campos cultivados, cercados para as comunidades melhor se defenderem dos animais selvagens e dos grupos inimigos.
Fabricou novos utensílios como a enxada, o arado e a foice , para trabalhar na agricultura e inventou novas actividades como a cestaria e a olaria, para transportar e armazenar os alimentos que produzia. Inventou a tecelagem para poder fazer o seu vestuário,aproveitando a lã dos animais e protegeu-se do frio.